E O ACOMPANHAMENTO DO HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO E SEU
TRATAMENTO.
As glândulas paratireóides são dois pares de glândulas endócrinas que se situam atrás ou embebidas na glândula tireóide, e elas produzem paratormônio (PTH), o principal hormônio que regula o cálcio no sangue. Em casos muito raros as glândulas paratireóides estão localizadas dentro da glândula tireóide. Mais freqüentemente existem quatro glândulas paratireóides, mas algumas pessoas têm seis ou até mesmo oito. O hiperparatireoidismo primário tem sido associado com a perda mineral óssea, especialmente na camada cortical (externa) do esqueleto. Resultados de estudos que avaliaram a densidade mineral do osso esponjoso têm sido mais difíceis de serem interpretadas. A maioria dos estudos de densitometria óssea apóia o conceito de que o hormônio da paratireóide parece ter efeitos catabólicos (catabolismo é a parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria orgânica adquirida pelos seres vivos para fins de obtenção de energia) na cortical do osso e pode ter efeitos anabólicos (evidências sugerem que o efeito anabólico do paratormônio (PTH) depende não só de sua ação direta sobre osteoblastos (células formadoras de osso)) em locais de osso esponjoso. O hiperparatireoidismo primário é agora cada vez mais detectado durante a fase assintomática. A necessidade de paratireoidectomia tem sido questionada em tais pacientes, pois pode não haver progressão da doença na ausência de cirurgia.
O tratamento médico de hiperparatireoidismo primário até agora tem sido limitado à terapia de reposição hormonal em mulheres na pós-menopausa. A identificação do receptor de cálcio melhorou a nossa compreensão da homeostase (processo através do qual um organismo mantém as condições internas constantes necessárias para a vida) do cálcio, e reduções significativas nos níveis de receptores de cálcio têm sido detectados em adenomas da paratireoide. Assim, uma nova classe de terapias pode incluir os agentes calcimiméticos (substâncias que se unem ao sensor receptor de cálcio e assim se reduz a liberação de hormônio paratireoideo). Os bifosfonato também estão sendo avaliados no que diz respeito ao seu impacto na prevenção de fratura e os seus efeitos benéficos sobre a densidade mineral óssea medida através da densitometria óssea. O hiperparatireoidismo primário foi previamente caracterizado por hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) grave, nefrolitíase (cálculo renal recorrente, osteoporose e osteíte fibrosa cística (destruição óssea cística). 1. Na década de 1970 a hipercalcemia leve tornou-se facilmente detectável com a introdução do Autoanalyser (equipamento laboratorial) e, assim, se observou uma incidência quatro vezes maior de hiperparatireoidismo primário. 2. A maioria das pessoas é assintomática no momento do diagnóstico. Recentemente, um declínio na incidência de hiperparatireoidismo primário tem sido observado. 3. Com a limitação sobre o rastreio do que está ocorrendo agora a nível mundial, a incidência de hiperparatireoidismo primário pode cair ainda mais. Atualmente as taxas de prevalência são cerca de 1 para 4 por 1000, para as mulheres e de 1 para 3 por 1000 nos homens. 4.
Cerca de 3% das mulheres na pós-menopausa são afetadas pelo hiperparatireoidismo. 5. Aqui estamos revisando a fisiopatologia (formação da doença) do hiperparatireoidismo primário no contexto da atual compreensão da homeostase do cálcio, o efeito declínio da doença hiperparatireoidismo primário sobre a densidade mineral óssea, avaliada facilmente através da densitometria e os avanços no manejo clínico da doença.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. As glândulas paratireóides são dois pares de glândulas endócrinas que se situam atrás ou embebidas na glândula tireóide, e elas produzem paratormônio (PTH), o principal hormônio que regula o cálcio no sangue...
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2. O hiperparatireoidismo primário é agora cada vez mais detectado durante a fase assintomática...
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3. Atualmente as taxas de prevalência são cerca de 1 para 4 por 1000, para as mulheres e de 1 para 3 por 1000 nos homens...
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Dr João Santos Caio Jr, Diretor Cientifico – Dra Henriqueta V. Caio, Diretora Clinica – Van der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil., Aliya Khan e John Bilezikian - Dr. Khan é professor assistente de clínica médica, McMaster University, Hamilton, Ontário. E Dr. Bilezikian é Professor de Medicina, Columbia University College of Physicians e Surgeons, New York, NY.
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